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Depoimentos Israel

Depoimento Pedro

Olá!! Aqui é o Pedro, sou do interior de São Paulo, cresci numa fazenda e tive uma infância muito saudável mas com o círculo de relacionamentos muito pequeno e bem fechado, com poucos contatos. Até surgir a necessidade de mudar para a cidade devido aos estudos. Iniciei o curso de Agronômia a 3,5 anos atrás na ESAPP (Escola Superior de Agrômia de Paraguaçu Paulista) onde descobri a CAEP e pela mesma obtive o conhecimento do programa para voluntáriado em Kibbuts no Estado de Israel.

 

Fui no período de guerra que existia na Faixa de Gaza, ou seja, muitos dos meus familiares não queriam que eu fosse, meus pais estavam com medo e todo aquela situação de incerteza, mas agora posso dizer que valeu apena. Foi uma grande experiência de vida, conheci muitas pessoas de diversas partes do mundo, fiz muitos amigos além de poder também trabalhar na minha área. E também pude desenvolver meu inglês que era regular quando deixei o Brasil, mas o maior ganho que tive com essa expêriencia foram as amizades com pessoas de culturas, religião e mentalidades diferentes, foi aprender que o diferente não significa ser errado, lá eu enfrentei muitas situações assim e onde aprendi a respeita-los e talves essa seja a maior dificuldade que enfrentei juntamente com a comunicação(pois não tinha um bom inglês).

 

Um abraço pra todos e boa sorte.

Depoimento Julio Canela

 

Sonho, voluntariado e conexões inesquecíveis.

 

Em julho de 2012 eu tinha um sonho de conhecer Israel e umas economias no bolso. Seria óbvio planejar uma viaje turística, mais por razões religiosas eu desejava ter uma experiência um pouco maior que ver lugares, tirar fotos e comprar souvenir. Encontrei alguns programas de voluntariado e li depoimentos de experiências em kibutz (comunidade auto-subsistente): isso me atraiu por proporcionar contato diário com os cidadãos do estado de Israel (Judeus, Árabes, Judeus imigrantes, Drusos, religiosos, seculares e turistas).

 

O KPC é muito respeitado em Israel e enviam voluntários a todas as direções: Neguev (deserto), Faixa de Gaza, norte de Israel, Galiléia e etc. A CAEP representa o KPC no Brasil é responsável em tirar muitas dúvidas importantes, além de avaliar o nível de inglês aceitável para o programa e providenciar toda parte burocrática da melhor forma possível.

Apesar de a língua oficial ser o hebraico e árabe, é muito falado devido Israel ter muitos imigrantes e recebe muitos turistas; nos passeios pessoais dá para explorar bastante usando simpatia e com boa comunicação, além de conhecimento prévio sobre o lugar onde for visitar. A interação com os voluntários e com o povo desenvolve habilidade de conversação, além de aumentar o dicionário pessoal; ensinar um pouco e para quem quiser (como foi meu caso) aprender um pouco de hebraico.

 

Orientado com todos os documentos em mãos, o desembarque em Israel é tranquilo e não muito burocrático para passar pela imigração e receber o visto de permissão de entrada.

Depois do visto você pode ir facilmente ao escritório do KPC de trem, ônibus ou táxi. No escritório é importante você já ter pesquisado sobre alguns kibutzim, caso possa escolher aonde ir. O transporte em Israel é excelente, tive que pegar 4 ônibus para chegar ao meu Kibutz e não tive problema algum. O escritório dá uma carta de recomendação para o coordenador de voluntários do kibutz que já havia feito uma solicitação prévia para o staff do KPC.

 

Cada kibutz tem suas próprias formas de desenvolvimento econômico, os trabalhos podem sem diversos, além dos coordenadores serem responsáveis pelo direcionamento e satisfação de cada voluntário comprometido com o programa. A adaptação é necessária desde as rotinas e normas para que se viva bem esta  experiência. Disciplina é importante, sendo a contribuição dos  voluntários  muito apreciada pelas pessoas do kibutz.

Depois do trabalho os momentos de folga são incríveis na interação com outros voluntários (no meu eu convivi com pessoas de 21 países), aprendendo sobre outras culturas, línguas e possibilitando amizades incríveis.

No kibutz que estive, mensalmente tivemos viagens de voluntários (voltrip) para conhecer lugares em Israel, acompanhado de guia e com  muita diversão. Há também em cada semestre um seminário para voluntários da KPC e encontro de voluntários num kibutz anfitrião (escolha aleatória).

As folgas são ótimas oportunidades explorarem lugares, pois em Israel pode se chegar a qualquer lugar de ônibus ou de trem. Fui a quase todos os lugares que desejei, também foi importante levar uma grana extra e economizar em outras coisas para poder viver isso. Dormir em Hostel, comer comida simples e barata, pegar carona e acampar são opções possíveis e econômicas nestes passeios. Caso tenha planos para a Europa, depois do voluntariado  é uma ótima oportunidade econômica em voos.

Ser voluntario num país que desejava conhecer tornou essa experiência um marco em minha vida. Servir , ouvir  e respeitar todos num pais tão dividido por tantas questões étnicas, culturais, sociais e religiosas além de conhecer a realidade diária do estado de Israel sem todos os preconceitos obtidos pela imprensa internacional; desenvolver habilidades com a língua inglesa; estudar hebraico; viajar;  ter amigos em diversos países (e garantir estadia em muitos deles) e encontrar muitos irmãos brasileiros (em especial a Família da Tia Márcia Klar).

Agradeço a Deus, minha família, irmãos voluntários, Racheli Sharon minha coordenadora no kibutz, Famíla Shchori, , staff do KPC e equipe da CAEP  (Priscila, Mariana entre outros) e tantos outros amigos que fiz nesta jornada. Deus vos abençoe.

 

Julio Canela

 

 

PS: Caso tenha alguma pergunta, envie um email para julius1208@gmail.com que ficarei feliz em ajudar ou compartilhar mais sobre meu voluntariado.

 

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